15.4.06

Nem só Cristo tinha poder

Ele nasceu do útero de uma virgem e seu nascimento foi anunciado por um anjo. Reuniu ao seu redor um grupo de leais seguidores a quem transmitiu uma avançada mensagem de igualdade e fraternidade. Foi um agitador das massas e suas palavras tanto desagradaram aos romanos que acabaram por matá-lo. Em vida fazia inúmeros milagres: curava inválidos, anulava pragas, expulsava o demônio das pessoas e certa vez até ressucitou uma menina. Mas o maior dos seus feitos foi sua própria ressurreição, é claro. Uma vez completada sua missão, tomou seu lugar ao lado do Pai, do Espírito Santo e de sua própria mãe, também alçada aos céus, deixando aos seus seguidores em terra a dura tarefa de explicar como tinha tanta gente no céu se Deus era para ser único.

Ah sim, esqueci de dizer que não estou falando de Jesus Cristo. Estou falando de Apolônio de Tiana, filósofo neo-aristotélico nascido na Capadócia no século I, um dos muitos profetas de seu tempo que, apesar das semelhanças no currículo, não teve a sorte de se tornar tão popular quanto seu colega de messianato.

Apolônio era basicamente um Cristo com maiores e melhores poderes. Além de fazer enxergar os cegos e andar os mancos, transmutar água em vinho e outros milagres usuais, Apolônio podia estar em dois lugares ao mesmo tempo, era capaz de ler pensamentos e falava línguas que nunca tinha aprendido. Certa vez, aprisionado pelo imperador romano, que o acusou de traição, escapou, milagrosamente é claro.

Mas não só de poderes mágicos se constrói um Messias. Um autêntico Messias precisa de um plano de salvação espiritual, de uma mensagem revolucionária de paz e amor. Apolônio tinha isso também. Como Jesus, Apolônio permaneceu celibatário e deu tudo o que tinha aos pobres, que não era pouco pois seus pais lhe deixaram uma polpuda herança ao morrer. Como J.C., Apolônio se opunha às danças, aos prazeres carnais e aos violentos espetáculos dos gladiadores (acho que Jesus não fez uma menção específica a isso nos testamentos mas suponho que ele teria algo a dizer sobre o assunto se alguém tivesse perguntado). Contrariamente a Jesus no entanto, Apolônio era vegetariano e condenava os sacríficos animais, tão frequentes em seu tempo (o que teria garantido pontos extras se eu estivesse considerando abraçar o cristianismo). Apolônio orava, mas considerava desprezível a idéia de que Deus pudesse ser demovido de Seu supremo propósito para atender as súplicas mundanas. Seres com que se podia fazer pactos, pregava Apolônio, não eram deuses, eram menos do que homens. Começo a entender porque a audiência de Apolônio tornou-se tão menor que a do Jesus... quem ia querer saber de um deus que não atende pedidos em plena Copa do Mundo?!

Diz-se que Apolônio era sempre sereno e nunca se zangava, ou seja, não era do tipo que armaria o maior barraco por causa de camelôs vendendo quinquilharias em pleno templo. Nisso eu defendo o Jesus. Queria ver Apolônio manter a serenidade diante de uma banca de adesivos "Deus é Fiel" e camisetas camufladas escritas "Exército de Deus, Aliste-se Agora".

Apolônio, como Jesus, tinha um jeito com as palavras; quando, dias antes de ser morto, avisou aos seus apóstolos onde estaria depois de ressucitar, um deles lhe perguntou: "você estará vivo ou o quê?" ao que Apolônio respondeu: "Do meu ponto de vista estarei vivo, do de vocês estarei revivido". Como convém aos verdadeiros profetas, como Jesus, o Oráculo de Matrix, o Mestre dos Magos e tantos outros, Apolônio sempre dava um jeito de falar por enigmas. Se ele soubesse a confusão que esse tipo de coisa causa depois de alguns milhares de anos, teria sido mais objetivo.

Apolônio era popular em seu tempo; foi saudado por centenas ao adentrar os portões da cidade grega de Alexandria, assim como Jesus o foi ao chegar a Jerusalém. Sua partida para o reino dos céus parece ter sido mais teatral, entretanto. Depois de entrar em um templo grego, Apolônio simplesmente desapareceu, enquanto um coro de virgens entoava cânticos em sua homenagem.

O que a Igreja Católica diz sobre Apolônio? O argumento mais frequente é que a história de Apolônio Cristo não foi escrita por testemunhas oculares. Bem, até aí nada, já que a de Jesus Cristo também não foi. Aliás, se há uma coisa sobre a qual concordam todos os historiadores modernos é que nenhum dos evangelhos do novo testamento foi escrito por alguém que tenha pessoalmente conhecido Jesus (sobre isso recomendo duas fontes sérias: "Jesus e Javé" de Harold Bloom, um renomado intelectual judeu (que leio no momento) e "A História do Cristianismo" de Paul Johnson um dos maiores historiadores vivos, do qual li até hoje somente os três primeiros capítulos). Pelo contrário: é geralmente aceito que os evangelhos foram escritos baseados em tradições orais quase meio século depois da morte de Jesus.

Já de Apolônio quase tudo o que se sabe foi escrito pelo filósofo ateniense Flavius Philostratus entre os anos de 205 a 245 D.C baseada nos escritos de um dos discípulos conteporâneos de Apolônio: Damis de Nineveh. Philostratus foi instruído a escrever a biografia de Apolônio por Domna Julia, esposa do imperador Septimius Severus, uma amante da filosofia que tinha em seu templo particular estátuas de alguns grandes homens sábios, como Orpheus, Jesus e o próprio Apolônio. Da biografia escrita por Philostratus nasceu o culto Apolônico, que durou muitos séculos mas, como se sabe, nunca foi tão bem sucedido quanto aquele outro.

Em um jogo de "Super-Trunfo" que trouxesse profetas em vez de carros ou tanques, a carta de Apolônio certamente perderia no quesito "popularidade" e "flagelo" mas ganharia fácil em "santidade" . Afinal, enquanto Jesus era visto com prostitutas, tinha uma história mal contada com Maria Madalena (aquela história da lavagem dos pés não te lembra o diálogo sobre pés e massagem em Pulp Fiction?) e regalava-se com vinho e carne, Apolônio era abstêmio, não comia nada que não viesse da terra e era visto como um homem santo já em vida. Digamos que Dan Brown teria mais dificuldade em fazer intrigas com a vida sexual de Apolônio do que teve com Jesus (o que nos teria rendido um best-seller mal escrito a menos se a história tivesse sido diferente). Sendo assim o velho jogo do "meu messias é melhor que o seu" começou logo cedo e continua até hoje. Os primeiros historiadores cristãos, como Eusébio de Cesáreia, no século III, até reconheciam os milagres e a santidade de Apolônio mas diziam que, enquanto os milagres de Jesus eram manifestações de Deus, os de Apolônio eram coisa do diabo (o original grego usa a palavra "daemon", que significa tão somente um ser espiritual, mas a conotação negativa foi a empregada pelos sucessivos teólogos cristãos). Mais tarde a tática para desacreditar Apolônio passou a ser acusar Philostratus de plagiar os evangelhos cristãos, algo que Eusébio, que estava na época e no lugar certo para saber disso, nunca fez. Hoje discute-se se não foram os escribas cristãos que se inspiraram na biografia de Apolônio.

A história de Apolônio me fascina. Primeiramente porque mostra como as histórias de milagres na antiguidade e de homens santos que voltaram da morte não são únicas nem tão especiais quanto os cristãos imaginam. Em segundo lugar porquê como admirador das minorias alternativas e geralmente fracassadas, como PDAs Newton, fitas Sony Betamax e Ceticismo Brasileiro, é bom saber que tenho uma alternativa para o dia em que pensar em me converter; só preciso aceitar Apolônio no meu coração.

Nota: Há pouquíssimos links sobre Apolônio em português, mas este é esplendidamente bem escrito e traduzido.

22 Comments:

Anonymous Anônimo said...

"...é bom saber que tenho uma alternativa para o dia em que pensar em me converter"

Eu lí o seu pensamento! Como você explica isso? Milagre de Apolônio?

7:45 AM  
Blogger Ron Jeremy said...

filmes trash autênticos são as melhores minorias fracassadas de todos os tempos

pena que eles estão escassos, hoje em dia

2:51 PM  
Blogger Widson Porto Reis said...

"Eu lí o seu pensamento! Como você explica isso? Milagre de Apolônio?"

É sempre bom manter todas as opções abertas...

10:47 PM  
Blogger HelioPereiriano said...

Apolônio também foi um plágio. Se você procurar bem, este negócio de fazer milagres, salvar o mundo, nascer de uma virgem era mais regra do que exceção. Este é o melhor site especializado em influências pagãs do cristianismo que já encontrei:

http://www.medmalexperts.com/POCM/index.html

Clique em Dionísio e veja a imagem deste filho de Deus crucificado.

Veja que Vespaziano curou um cégo usando cuspe... antes de Cristo.

Veja sobre o Mithra. Há também relatos de que El-Lazarus foi ressucitado por Horus a milhares de anos antes de Cristo.

Este site mostra uma profusão de deuses pré-cristãos.

Sobre a formação do cristianismo, recomendo este link:

http://www.str.com.br/Atheos/jesus.htm

Li várias versões, mas a de Zindler é de longe a mais interessante de todas. Segundo Zindler, o Cristo de Belém começou a se formar porque...

...Hiparco de Rhodes descobriu a precessão dos equinócios !

Absurdo ? Então leia o artigo.

Recomendo este link sobre a formação do evangelho canônico:

http://www.str.com.br/Atheos/biblia2.htm


E esse aqui você decobre que "Jeová" era o deus do trovão, tem a mesma origem se Seth que por sua vês originou Satanás.

http://www.str.com.br/Scientia/origem.htm

2:44 PM  
Anonymous Anônimo said...

Excelente texto!

1:33 AM  
Blogger Widson Porto Reis said...

Boas dicas Helio.

Vão render alguns posts por aqui certamente!

valeu
Widson

6:10 PM  
Anonymous Anônimo said...

Adorei saber. Principalmente porque não gosto de histórias com cheiro de "mal-contada" (como as cristãs) nem de conclusões prontas (como idem), mas gosto de ver os vários ângulos do prisma. Além disso, o texto é muito bem escrito, com humor inteligente e traços de ironia, coisa raríssima de se achar hoje em dia. Parabéns pelo belo trabalho de jornalsmo Widson.
Também gostei das dicas, Hélio.

12:38 AM  
Anonymous Anônimo said...

Quem é o Rei do futebol????

Todos sabem a resposta!!

Quer dizer, exceto os argentinos...hehehe

2:12 AM  
Anonymous Anônimo said...

bom, comentando o texto...

Milagre e pirotecnia chama a atenção mas não convence. Jesus foi o profeta do amor, talvez por isso tenha feito história.

Agora,

se ele (Jesus) era ou não o Messias, creio que só tem importancia pra quem acredita em Deus. E isso é questão de fé. E como já está mais que provado, fé não se discute...

4:09 AM  
Anonymous Anônimo said...

Deus é sabedoria, não achismo!!!

1:26 AM  
Anonymous Anônimo said...

quando estiverem a frente do criador, verão como eram eguinorantes!!

1:29 AM  
Anonymous Anônimo said...

Engraçado como aqui se ridiculariza sistematicamente a Jesus Cristo. Para um site que se diz cético e que não se mete com assuntos religiosos, vocês já passaram dos limites. Lamentável.

2:35 AM  
Blogger Widson Porto Reis said...

"Engraçado como aqui se ridiculariza sistematicamente a Jesus Cristo. Para um site que se diz cético e que não se mete com assuntos religiosos, vocês já passaram dos limites. Lamentável."

O Projeto Ockham não se mete com assuntos religiosos. Já o Blog não tem nada a ver com o Projeto Ockham.

10:13 AM  
Anonymous Anônimo said...

"Mas Deus mostra, dos céus, a sua ira contra todo o pecado e a injustiça dos homens, que impedem a revelação da verdade pela sua perversidade. Porque o que acerca de Deus se pode conhecer, eles sabem-no instintivamente. Deus manifesta-lhes essas coisas nas suas consciências. Desde a criação do mundo que os homens entendem e claramente vêem, através de tudo o que Deus fez, as suas qualidade invisíveis - o seu eterno poder e a sua natureza divina. Não terão, portanto, desculpa de não conhecer Deus. Pois ainda que tendo conhecido Deus, não o adoraram como Deus e nem sequer lhe agradeceram todos os seus cuidados diários. Antes começaram a formar ideias absurdas. O resultado foi que as suas mentes insensatas se tornaram obscuras. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E então, em vez de adorarem o Deus glorioso e eterno, fizeram para si próprios ídolos com a forma de homens mortais, de aves, de quadrúpedes e de répteis."

Romanos 1 18-23

4:40 PM  
Anonymous Anônimo said...

Percorrendo a labiríntica teia internética cheguei aqui e, embora tenha achado o blog de vocês interessante e bem escrito, não posso concordar com a postura de vocês com relação a Jesus Cristo. Isto porque eu também já fui descrente e, a certa altura, me converti. A minha conversão resultou de solitária leitura da bíblia. Essa leitura despertou em mim o desejo de conhecer mais sobre Jesus e congregar com outras pessoas com o mesmo interesse. Frequëntei algumas igrejas e acabei por adotar a Presbiteriana.
Eu lhes garanto com a maior honestidade: há algo de transcendente nesta relação ser humano/Deus e esse é o motivo de haver ainda quem se converta. No entanto é difícil explicar o processo. É um negócio parecido com o estar apaixonado, você pode falar sobre isso com alguém que não viveu a experiência até cansar sem conseguir se fazer entender. Só se compreende a "coisa" vivendo-a.
Evidentemente, eu sei que há na Igreja pessoas de todo jeito, inclusive as que não viveram ainda a experiência descrita acima. Essas, estarão mais sujeitas a praticar ações contrárias às ordenanças bíblicas. O que se pode fazer? como na vida, na igreja muitas pessoas só vêm a compreender ou melhor, a absorver melhor as lições bíblicas, depois de errarem. Isto significa que ali também, continuarão a acontecer escândalos. A pessoa que foi "tocada" porém, percebe o sentido do acontecimento e não se deixa abater. Do mesmo modo que, fora da igreja, nós não desistimos de acreditar nos bons valores e na viabilidade da vida, por causa da violência ou da existência de um grande número de criminosos no meio das pessoas de bem.
Outra ilusão de quem está fora, é que a religião é algo confortável, uma espécie de muleta. Eu lhes digo, o mais comum é, após a conversão, o indivíduo passar por uma espécie de expurgo que pode - e freqüentemente é - duríssimo. Isso acontece através de tribulações variadas.
Por outro lado, ante a igreja que manipula gente simples ou usa a isca da prosperidade/bem-aventuranças para atrair fiéis, eu acho compreensível a desconfiança de vocês. Mas, acreditem, a religião é mais que isso. O problema é que nesse meio, há cada vez mais joio e menos trigo!

10:14 PM  
Anonymous Anônimo said...

Vou dar um conselho para vcs... Ao invés de tentar arrumar jeitos para tirar a honra Jesus, tentem convenser as outras pessoas que vale apena acreditar em quem vcs falam... Deus, Jesus é o único ser supremo que não pode ser igualado ou comparado com um carinha qualqer... Deus nunca falou mal de ninguém e porque hoje as pessoas tentam inventar coisas a seu respeito...Náo acredito nessas coisas que vcs escreveram desse cicadão aqui, mas não tenho nada a ver com isso, então façam o mesmo, se não querem acreditar em Jesus, é só não acreditar mas não precisa tentar destruir-lo para entrodusir seus deuses,(até mesmo porque acredito que não conseguiriam) religião é escolha e não eliminátoria, vc não faz um concurso e no final quem tirar mais pontos, esse é o vencedor. Então cuidem de divulgar o que vcs acreditam e não usar Deus como um exemplo, mostre que vale apena acreditar no seu deus, pelo que ele é não pelas comparações feitas a Jeus. Valeu!!!!!

1:27 PM  
Anonymous Anônimo said...

Vc só vai entender a diferença entre o Senhor Jesus nosso Deus, com qualquer outro Mito. Quando sentir a real presença de Deus na sua Vida só espero q isso aconteça o quanto antes, pois um dia pode ser tarde demais.

Faça um teste sózinho ou em uma igreja Cristã, abra o seu coração e peça a presença de Deus em sua vida. Se vc continuar o mesmo, vc ta certo ai viva Apolo, Polonio...
Mas faça isso nao como desafio mas faça poquer Deus te ama e ele quer falar com vc apenas responda o seu chamado....

10:30 PM  
Anonymous Anônimo said...

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que seus comentários ofendem algo inato à natureza humana: a fé. A humildade é algo que ateus e crentes deveriam cultivar. Pense um pouco nisso: humildade.

Em relação a Apolo, um bom artigo é o da Wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apol%C3%B4nio_de_Tiana

E quanto às suas objeções, do ponto de vista filosófico-teológico, não tem fundamento pois é claro que Cristo se baseou na religiosidade oriental. Tanto da sua religião, quanto do sincretismo religioso do oriente.

Sobre os milagres, parece que os milagres do Apolo são pura ficção. Mas os milagres de Jesus também são simbólicos, segundo muitos cristãos. Aliás, para um bom cristão, não importa se os milagres são reais ou simbólicos (fictícios), pois isso não muda em nada o que é mais fundamental. Se vc entender que os milagres, sua realidade ou mera imaginação, não tem a menor importância para a religião, talvez tenha mais humildade ao olhar para TODAS as religiões.

11:17 PM  
Anonymous Anônimo said...

Eu gostaria de obter uma informação do titular do blog. Seguinte: um sujeito está vivo às 12h00. Às 12h01 ele cai fulminado por um ataque cardíaco sem chances de recuperação. Considerando-se Lavoisier que enunciou que nada é criado, nada desaparece, mas tudo se transforma, eu pergunto: para onde foi a diferença entre o estado de vivo e o estado de morto?

2:06 AM  
Anonymous Anônimo said...

e difícil entender a Deus seç ter fé,pois sem fé, e impossível conhecê-lo então jesus disse,aquele que crê em mim fará milagres ainda maiores do que aqueles que eu fasso,deixem de ser arrogantes,ele tem o nome sobre todo o nome,e seu nome e uma senha para coisas maiores!!!

2:51 PM  
Anonymous Anônimo said...

Porque estou certo de que nem a morte nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem potestade, nem o presente, nem o porvir, nem altura, nem a profundidade, alguma outra criatura nos podera separar do amor de Deus que esta em cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 8.38 e 39.

1:57 PM  
Anonymous Anônimo said...

"aquele que crê em mim fará milagres ainda maiores do que aqueles que eu fasso"

Quando se trata de sistema educacional no Brasil, só um milagre mesmo! :(

5:11 PM  

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