Minha apresentação
Uma boa e uma má notícia.
A boa notícia é que minha apresentação na I Conferência Iberoamericana sobre Pensamento Crítico (pra quem não sabe, com o tema: "A Penetração das Pseudociências nas Universidades") foi um sucesso, como desabafo e denúncia. A notícia triste é que, assim como na violência, na desigualdade social, na burocracia e em outras estatísticas lamentáveis, pude constatar que o Brasil também detém a primazia latinoamericana na presença das pseudociências e do misticismo dentro da universidade.
Minha apresentação foi a segunda do domingo, por volta das 10 h. Parece que muita gente preferiu dormir até mais tarde neste dia, porque o auditório estava relativamente vazio. Uma pena, não tanto para mim, mas porque quem não estava lá perdeu também a primeira apresentação do dia, de Celso Aldao, que foi realmente excelente.
Diante de uma audiência simpática - a esta altura eu já conhecia quase todos - fiquei bastante tranquilo, preocupado somente em não estourar o tempo, o que já havia gerado um ríspido puxão de orelhas do Alejandro Borgo aos primeiros palestrantes.
A palestra foi muito bem recebida. Todos riram muito em vários slides, especialmente aqueles que mostravam o curso de extensão em "Ecologia da Mente" da UFRJ, os disparates de Luiz Tronconi, da UnB, publicados na mídia, bem como sua relação com o paranormal Luiz Carlos Amorim (habitué da universidade), e a comunicação com os mortos e técnicas de defesa contra vampirismo estudadas pelo NIETE da UFRGS.
Depois da apresentação, quando me juntei ao Celso Aldao para responder às perguntas, alguém mais chocado quis saber do representante argentino se algo parecido estava acontecendo também por lá. Não só Aldao naquele momento, mas todos os outros com quem conversei depois, concordaram que a situação no Brasil é assombrosa e disparadamente pior que qualquer coisa que já tenham visto. O tema voltou à tona algumas vezes ainda durante perguntas a outros palestrantes durante o resto do dia.
Ir à Argentina falar mal do Brasil é fácil. Agora vamos ver se consigo causar igual impressão na comunidade científica brasileira. Depois de publicar o artigo (que já circula entre alguns amigos mais chegados) na revista Pensar, pretendo publicar uma versão modificada por aqui, em algum periódico respeitável.
Metade da reação portenha já seria bem vinda...
A boa notícia é que minha apresentação na I Conferência Iberoamericana sobre Pensamento Crítico (pra quem não sabe, com o tema: "A Penetração das Pseudociências nas Universidades") foi um sucesso, como desabafo e denúncia. A notícia triste é que, assim como na violência, na desigualdade social, na burocracia e em outras estatísticas lamentáveis, pude constatar que o Brasil também detém a primazia latinoamericana na presença das pseudociências e do misticismo dentro da universidade.
Minha apresentação foi a segunda do domingo, por volta das 10 h. Parece que muita gente preferiu dormir até mais tarde neste dia, porque o auditório estava relativamente vazio. Uma pena, não tanto para mim, mas porque quem não estava lá perdeu também a primeira apresentação do dia, de Celso Aldao, que foi realmente excelente.
Diante de uma audiência simpática - a esta altura eu já conhecia quase todos - fiquei bastante tranquilo, preocupado somente em não estourar o tempo, o que já havia gerado um ríspido puxão de orelhas do Alejandro Borgo aos primeiros palestrantes.
A palestra foi muito bem recebida. Todos riram muito em vários slides, especialmente aqueles que mostravam o curso de extensão em "Ecologia da Mente" da UFRJ, os disparates de Luiz Tronconi, da UnB, publicados na mídia, bem como sua relação com o paranormal Luiz Carlos Amorim (habitué da universidade), e a comunicação com os mortos e técnicas de defesa contra vampirismo estudadas pelo NIETE da UFRGS.
Depois da apresentação, quando me juntei ao Celso Aldao para responder às perguntas, alguém mais chocado quis saber do representante argentino se algo parecido estava acontecendo também por lá. Não só Aldao naquele momento, mas todos os outros com quem conversei depois, concordaram que a situação no Brasil é assombrosa e disparadamente pior que qualquer coisa que já tenham visto. O tema voltou à tona algumas vezes ainda durante perguntas a outros palestrantes durante o resto do dia.
Ir à Argentina falar mal do Brasil é fácil. Agora vamos ver se consigo causar igual impressão na comunidade científica brasileira. Depois de publicar o artigo (que já circula entre alguns amigos mais chegados) na revista Pensar, pretendo publicar uma versão modificada por aqui, em algum periódico respeitável.
Metade da reação portenha já seria bem vinda...
5 Comments:
Parabéns por tudo, Widson!!!
Tudo é pseudociencia até ser provado ser ou não verdade. Acho importante pesquisarmos linhas alternativas mais sem exageros, nada de doentes, fadas e mesmo ufos.
Muito bem por defender a verdade
Parabéns pelo desempenho. Acompanhar sua viagem foi entusiasmante.
Aproveite o embalo e publique seus trabalhos.
Publique, publique.
Valeu pessoal. Participar disso tudo me deu um gás pra continuar me dedicando ao PO e tudo o mais. Tenho planos de, a médio prazo, realizar alguma coisa parecida no Brasil.
É isso aí.
Não deixa a peteca cair!
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