As crianças não, por favor!
Do blog de James Randi vem a coisa mais engraçada que me lembro de ter lido nos últimos tempos: o review do livro infantil "Animals from the Other Side" (Animais no Outro Lado) da médium americana Sylvia Browne.
O livro ensina às crianças que os animais vão para o céu quando morrem. Bem, até aí tudo bem, isso não é algo sobre o que eu posso argumentar. Mas mesmo os cristãos haverão de concordar comigo que Sylvia tomou liberdades criativas new-age excessivas com o mito bíblico. Para começar, ao que parece, no céu de Sylvia nem todas as criaturas são bem vindas:
A autora deveria dizer: "com apenas 700.000 exceções" que é mais ou menos a quantidade de espécies que estariam sendo barradas no paraíso. Por mim tudo bem; não me lembro de um inseto de que eu pudesse sentir falta pelo resto da eternidade, mas fico imaginando como isso afeta o ecosistema celestial...
Se bem que insetos não são algo que tamanduás e pássaros vão sentir falta no paraíso já que, no Céu de Sylvia, ninguém come ninguém. Como naquelas ilustrações da Terra Prometida dos livros de religião que eu lia quando criança, leões e antílopes passeam lado a lado, juntamente com os humanos em seus trajes de missa de domingo. E olha que são muitos animais:
Unicórnios ela disse? Será que as outras espécies a que ela se refere são hobbits e boitatás?
E apesar de não haver chuvas, raios ou tornados no outro lado, e a temperatura se manter sempre em 25 graus (o céu parece um lugar infernal para os ursos polares e outros bichinhos da Antárdida), há neve; uma neve especial que não é fria, mas "morna e fofinha".
Yep... é isso mesmo; no Céu de Sylvia as crianças podem rolar em neve quente enquanto brincam de cavalinho em um dragão de Komodo.
O livro ensina às crianças que os animais vão para o céu quando morrem. Bem, até aí tudo bem, isso não é algo sobre o que eu posso argumentar. Mas mesmo os cristãos haverão de concordar comigo que Sylvia tomou liberdades criativas new-age excessivas com o mito bíblico. Para começar, ao que parece, no céu de Sylvia nem todas as criaturas são bem vindas:
Todas as criaturas de Deus existem no outro lado com apenas uma exceção. As únicas criaturas vivas que eu nunca vi do outro lado são insetos. Não sei exatamente porque, mas eu nunca vi uma aranha ou uma mosca ou nenhum outro tipo de inseto.
A autora deveria dizer: "com apenas 700.000 exceções" que é mais ou menos a quantidade de espécies que estariam sendo barradas no paraíso. Por mim tudo bem; não me lembro de um inseto de que eu pudesse sentir falta pelo resto da eternidade, mas fico imaginando como isso afeta o ecosistema celestial...
Se bem que insetos não são algo que tamanduás e pássaros vão sentir falta no paraíso já que, no Céu de Sylvia, ninguém come ninguém. Como naquelas ilustrações da Terra Prometida dos livros de religião que eu lia quando criança, leões e antílopes passeam lado a lado, juntamente com os humanos em seus trajes de missa de domingo. E olha que são muitos animais:
Todos os animais existem do outro lado, mesmo os que existiram em algum momento da história como os dinossauros, unicórnios e outras espécies.
Unicórnios ela disse? Será que as outras espécies a que ela se refere são hobbits e boitatás?
E apesar de não haver chuvas, raios ou tornados no outro lado, e a temperatura se manter sempre em 25 graus (o céu parece um lugar infernal para os ursos polares e outros bichinhos da Antárdida), há neve; uma neve especial que não é fria, mas "morna e fofinha".
Yep... é isso mesmo; no Céu de Sylvia as crianças podem rolar em neve quente enquanto brincam de cavalinho em um dragão de Komodo.